quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Jonathan Edwards em busca de santidade.

                                                                   Por Adoniran Melo

Um dos homens mais importante da America do Norte do século XVIII e não é exagero nenhum dizer que talvez o mais importante de acordo com Lawson (2010), porém Edwards ainda é pouco conhecido no Brasil, suas 70 resoluções são estudadas e copiadas por muitos teólogos até os dias de hoje  seu famoso sermão pecadores nas mãos de um Deus irado tem inspirado e ajudado muitos a encontrarem a fé genuína em Cristo até nossos dias, pois o mesmo continua ecoando nos púlpitos do mundo inteiro eu mesmo já utilizei fragmentos deste sermão.

 Um dos grande expositores de nosso século chamado John Piper é fortemente influenciado pela teologia da satisfação em Deus de Edwards e o mesmo diz: A intensidade de vida interior de Edwards, nesses primeiros anos, era extraordinária. Suas famosas “resoluções” transmitiam um pouco da notável paixão desse período da sua vida. Havia uma estabilidade em sua disposição mental que governava sua vida e o capacitava a realizar coisas sublimes. (JOHN PIPER, 2007)
 Toda a teologia de Edward gira em torno de sua purificação em sua santidade e é impressionante como suas mensagens são cheias de questões que elevam qualquer leitor a um patamar mais elevado de santidade, pois o teor destas mensagens sempre levará o seu leitor a busca da mesma, suas resoluções falam sobre seu desejo de ser mais parecido com Cristo, sua vida gira em torno desta santidade.
 O famoso pregador Dr Lloyd Jones faz uma brilhante comparação e diz: Talvez seja tolice, mas sou tentado a comparar os puritanos aos Alpes, Lutero e Calvino ao Himalaia e Jonathan Edwards ao Monte Evereste! Para mim ele sempre foi o homem mais parecido com o apóstolo Paulo. (LLOYD-JONES, 1993)

 Esta afirmação é feita baseada nas impressões deixadas por Edwards em seus diários que narram sua experiência missionária em meio aos índios norte americanos e impressionantemente este fato foi impulsionado por um problema em sua igreja desencadeado pelo desejo de Edwards em ver um povo santo e consagrado nos bancos de sua congregação.
 Edwards é um homem que merece nossa atenção sua dedicação e amor pelo reino de Deus é dificilmente encontrado em nossos dias, então não é exagero nenhum falar que ele é o mentor que todos nós discípulos de Cristo precisamos por sua proximidade e amor pelo reino de Deus e o reconhecimento que todas as coisas estão absolutamente no controle de Deus e o melhor que seus servos podem fazer é satisfazer-se N’Ele somente N’Ele.

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LLOYD-JONES, D. Martyn. Os puritanos suas origens e seus sucessores. São Paulo, SP:PES, 1993.
LAWSON. J. Steven. As firmes resoluções de Jonathan Edwards um perfil de homens piedosos. São José dos Campos, Editora FIEL,  2010.
PIPER. John. A paixão pela glória de Deus: vivendo a visão de Jonathan Edwards. São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2008

sábado, 27 de outubro de 2012

O que acontece quando pessoas com deficiência mental morrem?


                                                                   Por Adoniran Melo

A Bíblia nos diz que mesmo se uma pessoa com deficiência mental não cometeu pecado pessoal, todas as pessoas, incluindo pessoas com deficiência, são culpadas diante de Deus por causa do pecado herdado e imputado. Pecado herdado é aquele que é passado adiante pelos pais. Em Salmos 51:5, Davi escreveu: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Davi reconhecia que, mesmo na concepção, já era pecador.  O fato de uma pessoa com deficiência mental morrer demonstra que até estes são influenciados pelo pecado de Adão, já que as mortes física e espiritual foram o resultado do pecado original de Adão. O que na teologia é conhecido como hereditariedade do pecado, mas neste sentido também a salvação por meio de Cristo surge como substitutiva através da cruz carregada por ele o que para Paulo é fatídico soteriologicamente falando o que entrou por meio de Adão sai por meio de Jesus Cristo “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” 1 Coríntios 15:22


Cada pessoa, com alguma deficiência ou não, é culpada diante de Deus; cada pessoa tem ofendido a santidade de Deus a vida de cada ser humano é marcada pela existência do pecado nelas. “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” Eclesiastes 7:20

Geralmente quando este tipo de pergunta é feita com relação a crianças diz-se que esta criança que morre sem ter chegado a sua idade de responsabilização este é um conceito que ensina que aqueles que morrem antes de atingir essa “idade de responsabilização” são automaticamente salvos, pela misericórdia e graça de Deus. A “idade de responsabilização” é uma crença que Deus salva a todos que morrem antes de possuirem a habilidade de fazer uma decisão para ou contra Cristo de acordo com essa ideia uma criança atinge a idade de responsabilização quando ele ou ela já é capaz de fazer uma decisão para ou contra Cristo.

No caso de um deficiente mental que porte uma deficiência mais severa e que o impossibilite, mesmo em meio a estimulações cognitivas, o avanço de sua idade mental a conceituação teológica que melhor se aplica é a mesma que se aplica as crianças, pois alguns deficientes mentais vivem em estado infantil mesmo com sua idade cronológica já bem avançada.

Apesar de não termos fundamentação consistente para fazer afirmações dogmáticas sobre este tema a verdade é que a Bíblia deixa essa possibilidade em aberto, portanto isso gera um problema teológico o dizer que Deus aplica o pagamento de Cristo ao pecado daqueles que não podem acreditar. Portanto, esse é um assunto pelo qual não podemos ser inflexíveis ou dogmáticos. Podemos, no entanto, ser dogmáticos sobre o fato de que Deus sempre faz o que é certo e um de seus atributos é a justiça, mas toda e qualquer ideia teológica sobres este não passa de uma inferência humana acerca do divino e por vezes a imputação de nosso teologizar acaba por corromper a lógica usada por Deus o que para o homem em inúmeras vezes soa como loucura.

Por conhecer o amor e a graça de Deus, Deus aplicando a morte de Cristo a aqueles que não podem acreditar aparenta ser consistente com o Seu caráter. Creio, então, que Deus aplica o pagamento de Cristo ao pecado das pessoas com deficiência mental, uma vez que não são vistos como mentalmente capazes de entender seu estado pecaminoso diante de Deus e sua necessidade de um Salvador. Porem de uma coisa estou certo Deus é bom em todo o tempo e em todo o tempo Deus é bom.


Maldição Hereditária



Por Airton Evangelista da Costa
O que é maldição? Vejamos:
1. Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição".
2. Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos".
3. Bíblia Online: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém" (Gn 27.12; Rm 3.14).
Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária – segundo os que a defendem – surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1). Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?
"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17). Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24). Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7). A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13). Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24). "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13). Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa: "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
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Airton Evangelista da Costa, Pastor da Assembléia de Deus Palavra da Verdade, em Aquiraz (CE)


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O surdo e a construção teológica do divino.

 
por Adoniran Melo

O pensamento teológico se define a partir de fenômenos experimentados no cotidiano, que possibilitam bases para diversas interpretações sobre a multiplicidade dos noemas (essências ou significações) humanos acerca de Deus, porém um me chama muito a atenção, o pensamento teológico na perspectiva de um individuo surdo, que chamarei aqui de pensamento surdo-teologico, que se define a partir da maneira empírica de vivência que o surdo tem sua leitura cosmológica, vem mediante as imagens ou gestos que ele lê e interpreta em seu universo silencioso e visual, seus olhos tem um papel preponderante para a construção de seus conceitos e percepções do universo que o cerca.
Quero esclarecer que me refiro ao individuo como surdo, para prefigurar aquele que luta por sua cultura e maneiras dinâmicas de comunicação, então não se assemelha em nada ao individuo deficiente auditivo, mas em parte ao implantado e o oralizado, pois o surdo tem uma língua gesto-visual de caráter interpretativo a partir da experiência visual, então me impulsiono a refletir sobre a capacidade de noesis (atos intencionais da consciência )do abstrato. Como isso se processa pelo surdo?
Suas bases de interpretações do ser de Deus (ani hú, EU SOU) vem de suas interpretações dos fenômenos vividos com o seu ser (ani wehu, eu e Ele ), não é difícil um surdo crer em um Deus que não ouve, ou seja, um Deus surdo, não quero ser mal interpretado, mas não me refiro a um entendimento ouvintista,  pois os conceitos do individuo surdo sobre surdez não se assemelham aos nossos, nem tomo como base a ontologia, pois suas tentativas de definir o ser de Deus são altamente limitadas e ficam no campo da subjetividade.
 Para nós uma pessoa surda é aquela que é desprovida do sentido da audição, e os estigmatizamos como deficientes no sentido mais esdrúxulo da palavra, mas a concepção de Deus pode ser vista como um Deus que vê tudo que o cerca e se manifesta, e que ouve através dos olhos como as pessoas ouvem no seu contexto de gesto- comunicação, ou seja a fé vem pelo o ouvir (ver na aplicabilidade surdo-teologica da palavra) e a experimentação do abstrato vem por meio de suas experiências concretas, pois entendemos que Deus se revela através de sua criação. 
Chego então à conclusão que é a partir de uma cosmo visão de cunho fenomenológico, que o individuo surdo tem sua fé no Deus altíssimo fazendo uso de ideias teológicas que caminham pelo campo do modalismo teológico.

A semente e a responsabilidade do homem


Por Adoniran Melo
Marcos 4:26 ... o reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra.

O ato de lançar a semente reflete uma atitude necessária ao homem que deseja colher do fruto do campo e do suor de seu trabalho, pensemos que todos os homens fazem isso constantemente, pois há um processo natural para o germinar desta semente lançada pelo próprio homem. Ele a lança na esperança de colher de seus benefícios.

I - Todos temos as sementes em nossas mãos.
O chamado de Jesus é para todo o crente este chamado é o entregar de responsabilidades a cada um de seus servos a liberdade que ele nos dá é impar e singular, pois cada um de nós desenvolve diferentes dons e tem diferentes habilidades para desenvolver para a glória de Deus. 1 Coríntios 12:4,5 há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
Para uma semente crescer precisa de tratos especiais.
a) Cuidados na terra. Você tem cuidado de seus ambientes de convivência? Você já os entregou a Deus?
b) Proteção contra as ervas daninhas e pássaros. Você tem ocupado sua mente com coisas eternas quem vem de Deus ou tem ocupado sua mente com coisas carnais?
c) Regamento constante. Você tem investido tempo em oração e estudo da palavra? Ou acha isso obsoleto se assemelhando a pecadores que odeiam a Deus.

II - Todos temos a responsabilidade de lançar esta semente para os campos.
Palavras tem poder. Ouvi muitas vezes esta afirmação e aos meus ouvidos soavam de forma ofensiva, mas hoje entendo o que esta afirmação quer dizer. Tome muito cuidado com o que você diz, pois a boca só fala aquilo que o seu coração está cheio, nada que sai de minha boca reflete algo externo, mas nossas palavras refletem a interioridade de cada ser que a emite. Naturalmente uma pessoa deprimida falará do seu coração choroso e doido, por outro lado, uma pessoa satisfeita falará da alegria que tem experimentado ao vencer as mazelas deste mundo.
O lançar a semente pode ser muito bem interpretado aqui como o ministrar bênçãos para com as pessoas que te cercam através do que você fala e falar para mim tem um sentido muito mais amplo do que o simples emitir um som, pois claramente você fala com os olhos, com as mãos, com um abraço, com uma maneira ou outra de desenvolver seu trabalho.
Queremos flores no jardim, mas para as termos precisamos aprender a cuidar da terra e todo o aprendizado envolve disciplina e cuidado com o que deseja aprender.
Reflita antes de usar palavras, pois  palavras são flechas na mão do arqueiro uma vez lançadas não voltam atrás.
Lance flechas de amor.
Lance flechas de paz.
Lance flechas de compreensão.
Lance flechas de espiritualidade.
Como você tem usado seu arco?

III - Todos temos a responsabilidade de cuidar das sementes que nos são confiadas.
Ninguém planta uma semente na intenção de vê-la frutificar e a abandona.
Todos nós temos duas sementes nas mãos uma bem regada por Adão e sua rebeldia contra Deus, portanto não precisa que a requemos e outra na espera de alguém que realmente a regue com a mais especial das águas para que cresça, floresça e produza frutos inigualáveis.
A pergunta que desejo fazer é esta você tem gastando algum tempo regado a semente da espiritualidade ou tem simplesmente vivido a vida de maneira negligente?
Assim como a erva daninha e a urtiga não precisam de ninguém que as plante, ninguém precisa ensinar o homem a reclamar das coisas da vida, ele já o faz naturalmente. É algo inerente ao homem , reclamar. Mas se você deseja que uma semente produtiva nasça realmente, floresça e produza frutos é necessário uma certa ação para que este objetivo se consuma. Assumir alguma responsabilidade é extremamente necessário, pois sem disciplina não há ninguém que realmente cuide da semente.
Sempre ouvimos pessoas falarem agora sim vou ler a bíblia, mas rapidamente esquecem de seu propósito a vista de outros caminhos que se apresentam. Você não é uma pessoa dessas?
Sem disciplina não há compromisso cumprido.
Primeiro trace suas metas depois comece a caminhar em direção a elas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Santidade ?



Por Adoniran Melo

O que é santidade? Questão fundamental para a compreensão da profundidade teológica do conceito a palavra háguios é o termo grego usado no novo testamento para defini-la segundo Rienecker na chave linguística do novo testamento afirma que o termo significa “santo, separado a palavra indica a forma do caráter de Deus cujos atributos perfeitos fazem com que Ele seja separado de sua criação.” (RIENECKER, 2003, pg. 554).

Que Deus é santo não temos dúvida, mas faz-se necessária a compreensão deste atributo divino, pois em 1 Pedro o apóstolo nos exorta a sermos santos em tudo que fizermos assim como Deus que nos chamou é santo  (1 PEDRO 3:15). Santidade neste sentido precisa ser compreendida não a partir de conceitos subjetivos que a teologia pode oferecer, mas como a própria infusão do divino em nós, ou seja, somos santos ou temos santidade quando Jesus Cristo habita  em nós. Somente assim seremos semelhantes a ele, não por mérito próprio, mas pela própria graça de Deus através de Jesus Cristo  em nós, neste sentido santidade é possível para o homem quando o mesmo se torna um discípulo fiel a Cristo .

Então, ser uma pessoa santa em nossos dias é viver não você mesmo, mas viver a partir de Cristo em você . Quando o homem entende que nasceu com um propósito bem definido sua vida acaba por ganhar sentido e este propósito é viver para a glória de Deus , mas isso só é possível vivendo Jesus ou vivendo em Jesus, pois seu entendimento sobre as coisas passageiras deste mundo o lançará para distante ou para fora das coisas que corrompem sua santidade.
 
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BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Editora Vida, 2000.
RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers, Chave Linguística Do Novo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1995, 639 pg.