Todas as pessoas no mundo inteiro concordam que o Brasil é de uma diversidade cultural gigantesca, uma diversidade que permeia o país de norte a sul. Quando pensamos na relação cultura teologia sabemos que uma esta inserida na outra. Quando estive na África pude perceber claramente esta relação, no balanço dos cultos em diversas cidades que visitei e inúmeras igrejas, mas em todas um só ritmo e um só entusiasmo, pude perceber uma relação contagiante entre estas idéias, identifiquei isso também em uma colônia japonesa no Pará, duas culturas diferensissimas, mas que servem como uma boa analogia para entendermos o papel fundamental da identidade teológica de cada povo.
A grande questão é esta. Como perceber esta relação cultura teologia no Brasil se nós absorvemos muitas diferentes maneiras de ver o mundo e conseqüentemente suas culturas e maneiras de ver o mundo? Nasci e passei a maior parte de minha vida no norte do Brasil, fiz viagens de barco, canoa, pau de arara e a pé, cheguei ao sul e posso ver claramente as diferenças entre o norte e o sul do Brasil e em função desta experiência, nasce outra questão importante. A teologia que é produzida no norte é a mesma que é no sul? Já que esta relação, teologia e cultura é bem evidente na formação do teólogo de qualquer lugar do mundo, será que temos também diferenças entre o sul e o norte do Brasil?
Fonte: Adoniran Melo
Muito bem posicionado as diferenças entre os pontos cardeais do país.
ResponderExcluirA teologia brasileira necessita ser observada e encarada como 100% diferente da teologia enlatada americana, que chega ao nosso meio com "propósitos" e afins...
O grande e maravilho quadro brasileiro, sem dúvida é o sincretismo religioso que encontramos aqui, devido a nossa colonização, e diga-se de passagem nenhum outro lugar no mundo tem um sincretismo tão vasto e belo como o nosso.
A grande luta é mais de libertação do que de criação, pois primeiramente precisamos dar um grito de independência da teologia enlatada do tipo USA, para que assim tenhamos condições de criar uma teologia tupiniquim. Senão tudo continuará sendo pecado e teremos a teologia do não pode, e da conformidade. Vamos deixar de nos vender por trocados e fazer com que nossa vaidade seja motivada a criar e não à copiar e adaptar.
É um desejo utópico este nosso meu caro.
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