quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O desafio do terceiro mundo



Acordei com o pensamento voltado para missões hoje e uma questão me tomou por assalto. Como poderemos nós que somos considerados terceiro mundo, ou seja já carregamos o estigma de menores e menosprezáveis, levar o evangelho a países mais desenvolvidos economicamente e educacionalmente bem definidos?
Quando o evangelho chegou ao Brasil veio com ele uma carga econômica e cultural representada pelos missionários. Alguns teóricos insistem em dizer que “onde o poder político podia chegar seu poder religioso também ia com ele.” Nada é mais verdade que os americanos e europeus representavam não somente o seu governo, mas também o poder político de seu governo.

Mas os absurdos políticos e culturais também estão presentes na visão bíblica da questão. Isaias desenha bem isto na figura do servo sofredor e Paulo em suas viagens missionárias, mas o melhor de todos os exemplos está no próprio Deus que se fez homem, isso é visto como um absurdo, para nos salvar e perdoar de todos os nossos pecados quando o aceitamos como nosso Deus e senhor.

Não podemos ter uma visão empobrecida de missões, mas devemos buscar ter a visão de Deus para esta questão, para nós terceiro mundo talvez seja economicamente inviável pelo custo de vida no primeiro, ou seja politicamente incorreto não sei como definir isso com concepções antropomórficas, mas para Deus que escolhe os absurdos deste mundo para glorificá-lo estamos perdendo tempo não nos preparando melhor conhecendo a cultura a ser alcançada.

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