Aleluia ! Como é bom cantar louvores ao nosso Deus ! Como é agradável e próprio louvá-lo !
1.
Ritmo corporal: uma das coisas perceptíveis nos
grupos de louvor e adoração que estamos acostumados a ver em nossas igrejas que
nos atrai é a presença de palco, isso envolve, a modelação de voz, a movimentação
e os gestos feitos enquanto, eles estão cantando ao Senhor. Há uma necessidade
de presença de palco também quando interpretamos o louvor a Deus em LIBRAS. O
adorador intérprete, precisa viver a música, expressar suas expressões, adorar
como se ele mesmo estivesse cantando, pois ele está.
2.
Ritmo nos sinais: em cada intérprete musical
percebemos suas características na música, modelando a voz, ou usando falsetes,
colocando em sua interpretação sua personalidade e beleza. Os adoradores
intérpretes também precisam explorar mais a língua de sinais no que diz
respeito a interpretação da música, a música é um poema cantando, logo o poema,
promove emoções, a música promove emoções aos que as ouvem, trazem lembranças,
promovem sentimentos verdadeiros, na interpretação em libras o grande desafio é
esse também. O adorador intérprete pode explorar mais o ritmo nos sinais, em
outras palavras algumas vezes é melhor ficar parado e permitir que os sinais se
movimentem em ritmo musical.
3.
Expressões faciais condizentes ao poema: eu gosto
de escrever poemas, mas gosto muito mais de lê-los, porém entendo que não posso
ler de qualquer forma. A leitura de um poema ou a interpretação de uma música
por um cantor, precisa de um estudo prévio. Quando conhecermos as músicas que
serão cantadas na igreja é importante um treinamento, prévio, um estudo
antecipado com outras pessoas, mas principalmente das expressões faciais que
condizem com o sinal e com a emoção que música quer transmitir.
4.
Sinais mais alongados explorando o espaço de
sinalização: cada intérprete expressa sua personalidade através da sinalização,
alguns mais tímidos outros mais extrovertidos, mas ambos podem explorar mais o
espaço de sinalização alongando intencionalmente os seus sinais, para mostrar
mais clareza e beleza nos sinais.
5.
Encenação e anaforismo: metáforas são muito
comuns nas músicas, pois a linguagem poética é enriquecida através delas, mas
quando um intérprete ouve essas expressões metafóricas, dá uns três pulos pra
trás, pois encontrar um paralelo na LIBRAS é muito difícil, neste momento
entram em ação os classificadores e o processo anafórico. Por esse motivo é
importante o estudo prévio das músicas e suas linguagens metafóricas.
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