terça-feira, 7 de novembro de 2017

Louvor para surdos - relação musicalidade e língua de sinais













Aleluia ! Como é bom cantar louvores ao nosso Deus ! Como é agradável e próprio louvá-lo !

1.    Ritmo corporal: uma das coisas perceptíveis nos grupos de louvor e adoração que estamos acostumados a ver em nossas igrejas que nos atrai é a presença de palco, isso envolve, a modelação de voz, a movimentação e os gestos feitos enquanto, eles estão cantando ao Senhor. Há uma necessidade de presença de palco também quando interpretamos o louvor a Deus em LIBRAS. O adorador intérprete, precisa viver a música, expressar suas expressões, adorar como se ele mesmo estivesse cantando, pois ele está.

2.    Ritmo nos sinais: em cada intérprete musical percebemos suas características na música, modelando a voz, ou usando falsetes, colocando em sua interpretação sua personalidade e beleza. Os adoradores intérpretes também precisam explorar mais a língua de sinais no que diz respeito a interpretação da música, a música é um poema cantando, logo o poema, promove emoções, a música promove emoções aos que as ouvem, trazem lembranças, promovem sentimentos verdadeiros, na interpretação em libras o grande desafio é esse também. O adorador intérprete pode explorar mais o ritmo nos sinais, em outras palavras algumas vezes é melhor ficar parado e permitir que os sinais se movimentem em ritmo musical.


3.    Expressões faciais condizentes ao poema: eu gosto de escrever poemas, mas gosto muito mais de lê-los, porém entendo que não posso ler de qualquer forma. A leitura de um poema ou a interpretação de uma música por um cantor, precisa de um estudo prévio. Quando conhecermos as músicas que serão cantadas na igreja é importante um treinamento, prévio, um estudo antecipado com outras pessoas, mas principalmente das expressões faciais que condizem com o sinal e com a emoção que música quer transmitir.

4.    Sinais mais alongados explorando o espaço de sinalização: cada intérprete expressa sua personalidade através da sinalização, alguns mais tímidos outros mais extrovertidos, mas ambos podem explorar mais o espaço de sinalização alongando intencionalmente os seus sinais, para mostrar mais clareza e beleza nos sinais.



5.    Encenação e anaforismo: metáforas são muito comuns nas músicas, pois a linguagem poética é enriquecida através delas, mas quando um intérprete ouve essas expressões metafóricas, dá uns três pulos pra trás, pois encontrar um paralelo na LIBRAS é muito difícil, neste momento entram em ação os classificadores e o processo anafórico. Por esse motivo é importante o estudo prévio das músicas e suas linguagens metafóricas.

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